sábado, 21 de abril de 2012

Lágrima

Existem momentos emocionantes na vida de qualquer pessoa. Será que se por breves momentos o mundo deixasse de ter medo de demonstrar parte fraca perante algo que os emociona, não viveríamos todos muito melhor? Chorar não mostra nem de perto nem de longe a fraqueza de uma pessoa, mas sim a força que esta tem e a sensibilidade de apreciar um bom ou um triste momento e deixar o seu corpo reagir sem medo a uma emoção. Eu sinto-me orgulhosa de ainda conseguir sorrir, chorar, arrepiar com algo que me emociona. Sinto-me um ser humano, sinto-me bem, sinto que ainda não estou totalmente comandada pelo medo e pela capa que hoje em dia se impõe a uma sociedade, em vez de a tornar numa comunidade. Sinto-me Feliz. Porque ainda sei sonhar. Ainda sei sentir. E quando o faço, vem do melhor de mim. 

Obrigado. 

Ass: Nádia Bourafeh Rocha

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Conversa Intimista. (De amigo para Amigo?)

Tu tens um defeito. Tal como eu tenho também. Não apenas um, certamente muitos mais. Mas não estará na altura de o corrigir? Pensar nisso. Reflectir. O que custa evoluir? O que custa perceber depois de cada conversa e de cada cara feia que isso não resulta? Que tem de haver essa mudança. Se não, haverá um choque hoje, outro choque amanha e depois de amanha e assim sucessivamente. Isso não é vida, para quem se julga independente. Isso é triste, isso é posse, isso é ciume e inveja. Isso não é ,acredita, não é de todo, aquilo que tu julgas ser, Amizade.
Ass: Nádia Rocha.

Monólogo

O sentir é algo natural. As sensações consequentes são inevitáveis. Ou não. Não sei. Sei que em certos momentos gosto do que sinto e quando sinto que não gosto do que sinto, é um bom sinal. Confuso. Eu sei. Mas no fundo o sentir é bom. O sentir o mal e o bem. Assim saborear o que é bom e mau. Saber sentir o que tem valor e o que faz sentido para mim. Quando sinto o estômago refila, e algures entre o estômago o coração e a boca, a sensação desenvolve-se de forma estranha. Não gosto. Não gosto de quem me provoca estes sentimentos. E por isso sei o que gosto. Ohhh sentir. Desaparece. Não te quero aqui. Tu tens um nome. Mas não o vou pronunciar. 


Ass: Nádia Bourafeh Rocha.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Verdade.


"A verdade, é que a intensidade com que sentimos as coisas e a forma como agimos perante a vida, definem quem somos. Diferentes e únicos." ;)

Ass: Nádia Rocha

domingo, 11 de março de 2012

Através de uma Janela.



É tão bom quando tens tempo de parar um pouco, olhar através de uma janela para o tempo que se encontra lá fora, e arrepiares-te com os teus pensamentos, que em nada se focam, mas ao mesmo tempo se focam em tudo.  E sentes uma estranha e indefinida alegria.É reconfortante e agradável.

Ass: Nádia Rocha.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Metáfora: A CIDADE DOS RESMUNGOS


Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam. No verão, resmungavam que estava muito quente. No inverno, que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair. Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer. Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs. Todos tinham um problema, e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa.
Um dia chegou à cidade um pobre homem carregado com um enorme cesto às costas. Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:
«Ó cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas. As cordilheiras estão cobertas de florestas espessas, e os vales banhados por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância. Por que tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu lhes mostrarei o caminho para a felicidade.»
Ora, a camisa do pobre homem estava rasgada e puída. Havia remendos nas calças e buracos nos sapatos. As pessoas riram que alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz. Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e a esticou entre os dois postes na praça da cidade. Então, segurando o cesto diante de si, gritou:
«Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam os seus problemas num pedaço de papel e ponham dentro deste cesto. Trocarei seus problemas por felicidade!»
A multidão aglomerou-se ao seu redor. Ninguém hesitou diante da oportunidade de se livrar dos problemas. Todos os homens, mulheres e crianças da vila rabiscaram a sua queixa num pedaço de papel e deitaram no cesto. Depois, observaram o pobre homem pegar em cada problema e pendurá-lo na corda. Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda, de um extremo a outro. Então ele disse:
«Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder encontrar
Todos correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema. Depois de algum tempo a corda estava vazia.
Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto. Cada pessoa havia escolhido o seu próprio problema, julgando ser ele o menor da corda.
Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar o tempo todo. E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no pobre homem e na sua corda mágica.

Fotografia: Nádia Rocha

by: Zen energy - Metáfora - Extraído de O Livro das virtudes II – O Compasso Moral, William J. Bennett, Editora Nova Fronteira

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Negócio da Resmunguice abrirá Falência?

" Para se ser resmungão não é preciso nem talento , nem sacrifícios, nem inteligência, nem caracter. Porém, aqueles que são levados por um genuíno desejo de fazer boas obras pouco tempo têm para murmurar ou para se queixarem. "
by: Robert West

Há pessoas que não param de resmungar. É uma coisa que se faz , em geral, por hábito. Mas se, antes de nos pormos a resmungar procurássemos uma ou duas coisas boas para dizer? Aposto que depressa o negócio da resmunguice abriria falência.

by: Livro de Pensamentos Diários, 26 e Agosto., Margaret Fishback Powers

O Lado Bom da Vida.

Este título, remete exactamente para aquilo que sou, aquilo que prende a minha atenção, aquilo que me faz feliz.
A arte a todos os niveis, a arte de amar, a arte de sonhar, a arte de projectar, a arte de viver, essencialmente a arte da Alma, da Natureza.

Os dias passam, muitos deles stressantes para todos nós, no entanto, a melhor atitude para salvarmos o nosso dia deste inconveniente, será sempre, conseguir ver o melhor da vida, nas pequenas coisas, e naquilo que aparenta a partida ser um mal, conseguir concentrarmo-nos no lado positivo da coisa em questão.

Ninguém disse que ser Humano, e viver numa sociedade com regras e com tradições e convicções seria fácil. Mas sem elas a convivência seria um autêntico desastre. Por isso evoluimos o nosso ser, o nosso comportamento, a nossa sabedoria, e o nosso Amor para com o próximo.

Damos demasiada importância a coisas insignificantes, zangamo-nos com coisas pequenas, e esquecemo-nos sempre, de olhar as cores da pedra que encontramos no chão, as folhas das plantas cheias de gotinhas de orvalho, o arco-iris que se forma nos dias mais fechados, o sorriso alegre com que alguem nos cumprimenta pela manha, o simples gesto de sorrir e demonstrar carinho para com alguém que se goste, o facto de estarmos vivos, e de termos roupas para nos cobrir e nos proteger do frio, sapatos para caminhar, comida para aconchegar o estomago, e ainda o mais importante, esquecemo-nos que somos abençoados por aqueles que nos rodeiam, pais, amigos, familia... o Amor que por eles nutrimos, e o amor que por nós nutrem, é aquilo que dá sentido a vida.

Sosinhos não somos ninguém.

O importante está em dar o melhor de nós a cada dia, e filtrar o melhor para nós, e aproveitarmos a vida que nos foi concedida. =)

Com muita Positividade, e Amor.

Espero que desfrutem de bons textos de reflexão e de belas imagens, que estas vos inspirem e transmitam o melhor do mundo.=)

Nádia Rocha.